segunda-feira, 22 de março de 2010

Sonho de Casar com uma Palestina

Muitos sabem, muitos não sabem, mas eu tenho um grande sonho. Um sonho distante e peculiar... o de me cassar com uma palestina.

Não sou palestino, sou sírio (com muito orgulho), mas sempre imaginei meus filhos possuindo o sangue palestino correndo em suas veias e o orgulho de ser sírio em suas mentes.

Este sonho foi deixado de lado por muito tempo. Muitas palestinas que conheci eram desligadas quanto a sua terra e desligada quanto a seu sangue (rico sangue).

Sabado conheci uma menina incrível, cujo pai é sirio e a mãe palestina.

Muito inteligente e preocupada com o seu futuro profissional. Mas após alguns minutos de conversa entramos no assunto que mais me adequo... a causa palestina.

Ela possui um orgulho do sangue palestino que encontramos sempre, e possui um amor pela Síria como sempre vemos por um de seus imigrantes.

Não tinha certeza se a via como a imagem perfeita de uma filha que sempre imaginei, ou a imagem de uma esposa que sempre quis (como imagem, ja que esta pessoa está noiva, um sortudo).

Contudo é uma companheira pela causa palestina, e quem sabe não seremos companheiros na libertação palestina em um futuro proximo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Lenda Árabe

Esta lenda foi dita para mim por um amigo muito querido, discutidor neutro do Oriente Médio, Fabio Nog.

Lenda árabeDiz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro. O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:


HOJE MEU MELHOR AMIGO ME DEU UMA BOFETADA NO ROSTO.


Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu em uma pedra:


HOJE MEU MELHOR AMIGO SALVOU MINHA VIDA.


Intrigado, o amigo perguntou:


POR QUE, DEPOIS QUE TE MAGOEI, ESCREVESTE NA AREIA E AGORA, ESCREVES NA PEDRA?


Sorrindo, o outro amigo respondeu:


QUANDO UM GRANDE AMIGO NOS OFENDE, DEVEMOS ESCREVER ONDE O VENTO DO ESQUECIMENTO E O PERDÃO SE ENCARREGUEM DE BORRAR E APAGAR A LEMBRANÇA. POR OUTRO LADO, QUANDO NOS ACONTECE ALGO DE GRANDIOSO, DEVEMOS GRAVAR ISSO NA PEDRA DA MEMÓRIA E DO CORAÇÃO ONDE VENTO NENHUM EM TODO O MUNDO PODERÁ SEQUER BORRÁ-LO."

terça-feira, 9 de março de 2010

Post do Livro a Hora da Vingança

"A conferência de Jerusalém sobre o Terrorismo Internacional definiu o terrorismo como "o assassinato deliberado, sistemático, a mutilação e ameaça dos inocentes para provocar medo a fim de obter fins políticos"

Israel é notoriamente culpado de terrorismo em Ghaza pelas suas próprias palavras e conceitos do que é ser um terrorista. Se rebaixaram ao mesm o patamar que seus inimigos.

Agora, podemos buscar vingança da mesma forma que eles?

Ou nos rebaixaremos a Israel? Da mesma forma que eles se rebaixaram aos nazistas?

quinta-feira, 4 de março de 2010

Trecho do livro "Sharon e minha sogra"

Seria dificil explicar ao funcionario da segurança israelense que sempre tive inveja de meus pais e até mesmo de meus avós, porque viveram em uma época em que morar nas esplendidas cidades daquela região, ou deslocar-se de uma para aoutra, não era tão complicado e não requeria medidas de segurança. Sempre me intrigou ouvir meu pai descrever suas viajens de Jaffa a Beirute, que incluíam um desjejum em um restaurante a beira-mar, em Sindon. Ficava ainda mais intrigada quando minha mãe contava como em 1926, ela, menina de quatro anos, fizera uma visita a família materna, os Abdulhadi, no vilarejo de Arrabeh, na Palestina. A descrição do percurso que haviam feito, de Damasco a Arrabeh (atual parte de Israel), descendo no vale de Uarkmouk ao longo das esplendidas planícies de Marj Ibin' Amer e Sahel Jenin, sempre me encantava. "Primeiro, fomos encontrar os nossos parentes em Nablus e, depois de alguns dias, chegamos a cavalo no vilarejo de Arrabeh", dizia minha mãe. Para ela, o principal elemento de fascinio era representado pelo passeio a cavalo, ao passo que, para mim, o elemento de maior perturbação era que havia se tornado impossível fazer uma viagem do gênero entre Arrabeh e Damasco.

TRECHO DO LIVRE "SHARON E MINHA SOGRA