sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Situação de ataques terroristas

Este tópico é o que estava pensando ha um tempo e que só tive coragem fde escrevê-lo agora, pois mostra um lado muito frio do ser humano, e uma analise sistematica de algumas situações em que passamos com o exército de israel.

É o seguinte, houveram duas intifadas. A primeira teve um caráter mais centrado no exército israelense e na forma midiatica de mostrar a desolação e a falta de esperança palestina do conflito ser resolvido de forma pacífica. O fatah organizava as revoltas porém a FPLP e a FDLP centravam suas ações em ataques em solo israelense. Ela começou após um motorista de caminhao israelense atropelar dezenas de pessoas em uma estrada na cisjordania e sair sem punição. Foi a gota d'agua.

Já a segunda intifada começou quente, com sharon pisando na mesquita de Al Aqsa (e na esplanada das mesquitas).
A revolta começou com os jovens lançando pedras, e acabou com grupos como o Hamas e a Jihad Islamica lançando diversos ataques em israel, matando mais de mil israelenses.

Nas duas intifada braços de crianças eram quebradas pelas mesmas pedras que atiravam (geralmente com pelo menos um soldade de israel segurando a criança, o outro o braço e o ultimo quebrando os ossos de meus filhos).

Agora o que mais causou problemas internos foi a primeira intifada. Pois o governo e a população falam duas linguas.

O peso de ter um soldado morto e o peso de ter um civil morto é diferente, de forma ambigua para os dois.

Enquanto o povo se comove tanto para um soldado como para um civil, o governo enxerga a morte de um civil israelense como "menos trágico" que a morte de um soldado.

Isto foi provado na primeira intifada, que chegou a um ponto próximo a vermos a retirada israelense dos territórios ocupados. em 85 foi a queda de dezenas de soldados que fez israel começar sua retirada do pais do cedro. Foi na guerra de 73, como rapido avanço egipcio, que iniciou os papeis para a retirada e devolução do Sinai, e foi em 06 que, após mais de 100 soldados mortos, fez israel retirar suas tropas e aceitar o tratado da ONU para suspender as operações contra o Hezbollah.

Enquanto seus soldados lutam sua população morre, e a morte de milhares de civis israelenses gerou apenas mais odio na população, que ajudou o governo israelense a tomar atitudes que não seriam aceitas em períodos menos conturbados.

No final das contas cada um veja como quiser estes fatos.

3 comentários:

  1. É.. realmente cada um enxerga como quer.

    E você enxerga como um cego que desconhece a realidade.

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  2. minha realidade é ver meus filhos morrendo com bombas lançadas pelo vizinho.

    A realidade do vizinho é outra.. agora simplesmente enchergar o outro lado como um lado cego é pura ignorancia.

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  3. Eu estive na Palestina, faixa de Gaza, em 1967, como integrante das Forças de Paz da ONU, representando o Brasil. Estivemos envolvidos naquele conflito armado, na Guerra dos Seis Dias. Tivemos oportunidade de ver a fragilidade dos exércitos árabes, em especial do Egito, bem como tivemos oportunidade de conhecer a potência militar que é Israel. Sou a favor da criação de um estado Palestino, da mesma forma como foi concedido a Israel. Agora, é preciso parar com os FEDAINS usarem sua população extremamente enfraquecida para jogá-la contra os Israelenses e parar de ameaçar que querem extinguir o Estado de Israel. Israel é um estado pequeno, muito pequeno, cercado de inimigos árabes por todos os lados. Caso percam uma só guerra, serão extintos do mapa. E, é por isso, por essa ameaça constante que evoluiram com seu exército, um dos mais fortes do mundo, senão o mais forte. Os Palestinos são fracos do ponto de vista militar (desculpe-me a franqueza!). Então, parem de cutucar a onça de vara curta. Parem de jogar suas bombas pouco eficazes, primitivas contra a potência de Israel. Vocês terão mais simpatia e apoio do mundo e conquistarão suas terras com mais facilidade. É minha opinião.

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